quarta-feira, 30 de setembro de 2009

"Eu quero o Emilio!"

Sou professora, tenho alunos de 6 e 7 anos que adoram uma boa história.
Apresentei o livro da Exposição Brava Gente para meus alunos e li para eles algumas histórias. Como não há limite claro entre o real e a fantasia, todos os personagens lhes pareceramm reais, assustadores. "Mari, vamos ouvir outra história?! Alguem me abraça? Tô com medo!"..."De novo!"
Para meus meninos palmeirenses a vida do Emilio pareceu muito divertida. .
No final, fizemos um atelier com as imagens da prova do livro, cada um escolheu seu personagem favorito. Deu briga na hora de ficar com o Emilio. As meninas quiseram a Assumpta, por causa do gatinho na cabeça. Padre Geraldo também foi disputado e o Hipólito com sua pomba fez sucesso.

Mariana Nogueira



"Não Milio é o nome dele"
"Ele está dando uma entrevista para um repórter"
Bianca

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Emilio Caldeira Filho

Uma das obras da Exposição Brava Gente, Emilio, também é um filho de Deus, teve um triste fim!
Confira na exposição sua história, que terminou em uma barraquinha do estádio Palestra Itália.

Abertura da Exposição

Equipe de montagem

Imagens da exposição

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Endereço da Exposição - RJ

Rio de Janeiro
CAIXA Cultural Rio de Janeiro
Av. República do Chile, 230 - Anexo - Centro - Rio de Janeiro
CEP 20 031-170 - Tel. (21) 2262-5483
Abertura da exposição
8 de setembro de 2009, às 19h30
Visitação
9 de setembro a 11 de outubro de 2009
terça-feira a sexta – 10h às 18h sábados,
domingos e feriados – 14h às 18h
Programa educativo
Agendar (21) 2262-5483, 2262-8551, 2262-0942
remairj01@caixa.gov.br

Abertura da Exposição

Hoje, dia 8 de setembro, abertura da Exposição Brava Gente, no Rio de Janeiro.

Os trabalhos da mostra estão em torno de 60 obras, 58 pinturas
e colagens, acrílica sobre papelão e 2 tridimensionais – casinhas
tipográficas. Teremos 2 áudios que narrarão estórias de 2
personagens ampliados (giclée). Serão também distribuídos ao
público livro com 14 personagens e suas vidas, além de um encarte interativo – você faz sua capa. A mostra ainda conta com
convites ilustrados com 8 tipos diferentes (vale uma coleção!).
Haverá um vídeo apresentando a casa-ateliê do artista, além
de alguns de seus trabalhos, já que seu acervo conta com mais de 5mil obras. Atrelada a projeção teremos um áudio com músicas do CD Colagens composto por Marcelo Coelho baseada nas obras de Tide Hellmeister.
O Projeto Brava Gente prevê 3 mostras itinerantes a realizar-
se: RIO DE JANEIRO, SALVADOR E BRASÍLIA na Caixa
Cultural.

Muito Tide

Alguém me disse uma vez que as pessoas que mais se aproximam de Deus são os artistas... Com um botão, um pedaço de selo e algumas cores numa folha em branco, Tide criava umuniverso inteiro, incrível, fantástico e extraordinário. Compulsivo em permitir a passagemda luz, como num estrondoso choque de estrelas, propiciava o nascimento da vida-luz em suas obras. Ele não parava nunca, nem um só instante, de vivificar universos e personagens que nele habitavam. Certa feita me contou como nasceram os Filhos de Deus que originaram a mostra Brava Gente. Disse-me que trabalhou no centro de São Paulo e que, naquela época, morava na Praça da Árvore. Entre suas idas e vindas observava os “usuários” do Metrô. Então, impregnado de energias, cheiros e sons, em seu percurso diuturno, dava consciência aosEmílios, aos Nilos e aos Menezes que, com seus rgs e suas estórias povoavam, mais tarde, o imaginário de Tide, o seu mundo. E, assim como tantos que se acotovelam no Metrô, os Filhos de Deus também queriam sair: abrindo espaço com os cotovelos, iam se empurrando, se metendo num grande tumulto para que, um a um, pudessem passar mais rápido da idéia para as mãos de seu criador. Tinham pressa de vir a este mundo, como Tide também se apressava em trazê-los. Nosso mestre da colagem – e porque não dizer, também nosso mestre dapintura – trouxe à vida, além dos três filhos, mais de 5 mil trabalhos, alguns dos quais têm uma parte de sua alma e outros, sua alma toda. Hoje, Tide está em seu universo interior circundado por todos os amigos que fez e por aqueles que criou... Nós, no pseudo-exterior da realidade em que permanecemos, temos dele uma parte surrealista aparente e muito visível, que está conosco como um perfume bom, oriundo do privilégio que foi e é encontrar Tide Hellmeister.

Cláudia Lopes, Curadora

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Assumpta - personagem da exposição

Assumpta de Carvalho Rosa (Tata)

* xx-xx.1935 Santos (SP)
† xx-xx.1988 São Paulo (SP)

Comerciante de farmácia na Mooca desde 1960. Reservada e solteira. Filha de portugueses comerciantes de padaria.
Bacharelou-se na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, mas nunca exerceu a profissão.
Era lésbica assumida. Teve caso com uma diretora dos laboratórios Lill e diziam que era sustentada por ela...
Morreu tragicamente em um naufrágio de balsa perto de Belém do Pará.

obra presente na exposição

domingo, 6 de setembro de 2009

Inauguração dia 08, terça feira

Tudo pronto para a exposicão Brava Gente de Tide Hellmeister.
Agradeço a toda equipe de montagem, plotagem, a Caixa Cultural, especialmente a Claudia Lopes, Simone Ajzental, Paulo Duque Estrada, Bruno di Chico, Floriano van Tol Neto, Bia van Tol, Mariana Nogueira que trabalharam neste feriado chuvoso para que tudo desse certo.

Valeu

André Hellmeister

Exposição em fase de montagem

Desde quinta feira, uma equipe de mais de 10 profissionais de São Paulo e do Rio trabalham na montagem da exposição na Caixa Cultural do Rio de Janeiro. Agora falta pouco, o banner está na fachada, as obras já estão nas parede, e os últimos ajustes técnicos estão sendo feitos.
Na próxima terça feira, às 19h30, será aberta a exposição.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Domingos Beltrão - a história de um dos personagens da exposição

Domingos Beltrão (boca suja)

* 27.12.1941 São Paulo (SP)
† 12.03.2000 São Paulo (SP)

Paulistano da Barra Funda, sua infância foi atribulada. Genioso, temperamento hostil, era o irmão mais velho de outros três. Desde cedo, sempre briguento e valente, gostava de fazer os irmão de capachos.

Aos 18 anos, quando serviu o exército, armou várias encrencas. Certa vez, numa briga, deixou paraplégico um cabo da sua unidade.

Ali ganhou o apelido de “Mingão Boca Suja”.Passou por vários empregos, sempre arrumando confusão. Gostava de se vestir bem. Vivia aplicando pequenos golpes e era tido como um sujeito muito esperto.

Aos 24 anos começou a trabalhar como escrivão numa delegacia de polícia, mas se dizia delegado (nos cartões de visita estava escrito Dr. Domingos Beltrão). Diziam que era um grande achacador, pois até chegou a ter vários carros importados.

Morreu assassinado numa mesa de bilhar em um bar da Zona Leste, com três tiros, por pessoas tidas como traficantes. Não era casado, deixou duas amantes.

obra presente na exposição

história orignal do artista